uma parte da história que ninguém contou


Entre todas as coisas e sobre todas as maneiras pra se falar de “quase tudo”, muito pouco conseguir vir à tona. Mas ainda é quase, entretanto. Porque ainda falta um pouco de credibilidade pra eu conseguir quem sabe, monopolizar o que ainda resta da verdade. Saber o que de fato ainda é “real”, entende? Porque meus escudos se esconderam de vez. Minha carta de alforria é uma vida de quinze minutos. Liberdade é exercício pra paciência. É onde o processo de um ajuste é desmentido pelo raciocínio de um escombro. Inverso e em verso. É vírgula que nasce em cima do descontente pra contundir o que ainda resta de um presente extinto há muito. É pretensão que pede bis e desfigura a rota em vários rumos. É matéria ao mesmo tempo em que é desperdício. É onde tudo acaba em um segundo pra depois se multiplicar. Ou melhor, pra se restaurar toda vez que eu disser nunca mais. 

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