Deixa o
que se partiu nas quebradas da vida, meu bem. E vem. Vem porque eu te espero...
Vamos
dançar nos contornos do mundo, destruir nossos muros pro que ainda há de vir.
Vamos colorir os silêncios, florescer mais uns sonhos e inventar mais desculpas
pra gente ser feliz.
(..)
Vem
cambalear nas esquinas, cuidar da minha sina, enfeitar a minha solidão. Vamos
chatear os sóbrios com nossos desatinos e zombar dos destinos que insistem em
esconder aquilo que estamos procurando.
Vem
porque tudo pede urgência quando teus olhos me alcançam. Vem ligeiro. Vem
inteiro. Vem por nós desatar o que já não tem mais jeito.
(..)
Deixa a
pressa lá fora, traz café e abrigo. E vem. Vem que somos um do outro enquanto
quisermos ser.
E eu
sou tua. Tua casa, na-morada...
Quando vens, pra ficar?