Vez ou outra descuido da guarda e me deparo contigo.
Teus olhos-armadilha recolhendo a confusão dos meus dias. Teu riso tão meu suspenso em um raio de sol.
(...)
E tenho meus lábios se ajustando aos teus, um afeto esperando para existir e desejos que esbarram sem querer nas quinas do peito.
Eu: personagem de mim mesma. Que carrego comigo a timidez dos que não possuem certeza.
E você: credor de um coração negligente. Que faz ser singular aquilo que nos outros é tão comum.
Tão dono de si. Tão dono de mim...
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