umbilical

Não tenho muito que dizer, eu acho. As coisas continuam iguais. O velho e miserável desfilar de programação social. E qualquer motivo é pretexto. Qualquer motivo é consolo. E eu só quero que tudo isso acabe logo para que eu possa desistir de tudo, poder ir embora logo e voltar para casa de uma vez por todas. Voltar pros meus vãozinhos e para toda aquela obsessão de continuar a esperar o que nunca vai vir. E voltar chega a ser tão arriscado quanto foi a ida. E eu dizendo para mim mesma que tudo bem, num conformismo barato de quem finge que não sabe, mas que toda hora vai lá espiar para ver se é mesmo verdade. Porque já foi. E Sempre vai ser assim. Porque as janelas continuam como antes: bloqueadas. E me resguardam, apesar do desespero e a necessidade em que precisam ser abertas. E tudo para quê? Para a gente terminar caindo na própria armadilha... É só que antes, eu costumava ser aquela que recebia todas as recompensas por bom comportamento e hoje, hoje eu só me pergunto em qual espelho foi que aquela lá ficou perdida (...)

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