constâncias

Desculpo-me como se ainda pudesse fazer minhas próprias escolhas ou como se ainda fosse possível não olhar para trás. Porque eu precisei me afastar pra poder continuar por perto, entende? E eu paguei pra ver. Meti os pés pelas mãos; testemunhei o luto pela vitória, fiz o jejum dos esfomeados, assisti o seu “esforço-em-não-achar-tudo-errado” e defendi meus próprios inimigos... Perdi a vergonha como quem não tem nada a perder e me acostumei com essa coisa toda de sempre faltar e nunca caber. Mas a verdade é que eu sempre me importo, porque mesmo parecendo inalterada pelas minhas próprias desculpas, histórias como a nossa não mereciam um ponto final.

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